Sociologia da Ciência: contribuições ao campo CTS

Maria Cristina Piumbato Innocentini Hayashi, Camila Carneiro Dias Rigolin e Maria Teresa Miceli Kerbauy (orgs.)

Compreender as complexas imbricações entre ciência, tecnologia e sociedade é o propósito deste livro que convida os leitores a revisitarem os principais autores dos Estudos Sociais da Ciência, comumente referido como campo CTS. Para explicar porque a ciência não é neutra, porque o conhecimento científico é socialmente construído, porque a tecnologia não se reduz a artefatos e sistemas produzidos pelo homem para o bem-estar da sociedade, porque a produção de conhecimento é afetada por fatores históricos e sociais internos e externos à ciência e porque e como a produção científica é mensurada e avaliada, doze pesquisadores de diversas instituições oferecem, aqui, suas contribuições.

1a edição
Janeiro/2015
R$68,00
Preço de capa
978-85-7516-570-6
ISBN
312
Páginas
14 x 21 cm
Formato
Português
Idioma
DISPONÍVEL EM E-BOOK
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Sumário

Apresentação

Capítulo 1
Ciência e Tecnologia: uma perspectiva histórico-filosófica
Marisa Bittar e Amarílio Ferreira Jr.

Capítulo 2
A Ciência Guiada por Fatores Sociais: a abordagem de Boris Hessen e sua contribuição para a Sociologia da Ciência
Geovane Ferreira Gomes

Capítulo 3
A Sociologia do Conhecimento em Karl Mannheim
Vera Alves Cepêda

Capítulo 4
Racionalização e Sociologia da Ciência em Max Weber
Marco Aurélio Nogueira e Lucas Cid Gigante

Capítulo 5
A Sociologia da Ciência Mertoniana
Edson Ronaldo Guarido Filho

Capítulo 6
David Bloor e o Programa Forte em Sociologia da Ciência: primeiras aproximações
Camila Carneiro Dias Rigolin

Capítulo 7
Pierre Bourdieu e a Noção de Campo Científico: contribuições para o estudo da prática científica e técnica
Airton Ferreira Moreira Jr. e Thales Haddad Novaes de Andrade

Capítulo 8
As Contribuições de Bruno Latour para os Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade
Henrianne Barbosa

Capítulo 9
John Ziman: físico e epistemólogo em uma “ciência pós-acadêmica”
Verusca Moss Simões dos Reis

Capítulo 10
A Relevância da Teoria da Sociedade de Risco para os Estudos Sociais de Ciência e Tecnologia
Danilo Rothberg e Maria Teresa Miceli Kerbauy

Capítulo 11
Fertilizações Cruzadas entre a Cientometria, a Sociologia da Ciência e os Estudos Sociais da Ciência
Maria Cristina Piumbato Innocentini Hayashi

Orelha

Compreender as complexas imbricações entre ciência, tecnologia e sociedade é o propósito deste livro que convida os leitores a revisitarem os principais autores dos Estudos Sociais da Ciência, comumente referido como campo CTS.
Para explicar porque a ciência não é neutra, porque o conhecimento científico é socialmente construído, porque a tecnologia não se reduz a artefatos e sistemas produzidos pelo homem para o bem-estar da sociedade, porque a produção de conhecimento é afetada por fatores históricos e sociais internos e externos à ciência e porque e como a produção científica é mensurada e avaliada, doze pesquisadores das seguintes instituições ofereceram suas contribuições.
Os textos que abrem e fecham o livro abordam desde a perspectiva histórico-filosófica da ciência e da tecnologia até as fertilizações cruzadas entre a Cientometria, a Sociologia da Ciência e os Estudos Sociais da Ciência. Nos outros textos os autores mostram, por exemplo, como Boris Hessen (1893-1936) desmonta a visão acrítica e essencialista da ciência que a vê sob uma perspectiva de desenvolvimento linear e contínuo; o papel dos valores na atividade científica para Max Weber (1864-1920); a tese da Sociologia do Conhecimento de Karl Mannheim (1893-1947); a ciência enquanto instituição social conforme a visão do fundador da Sociologia da Ciência, Robert King Merton (1910-2003); o significado do Programa Forte da Sociologia da Ciência e as contribuições de seu principal formulador, David Bloor (1942- ), para esse campo de conhecimento; a noção de campo científico formulada por Pierre Bourdieu (1930-2002) enquanto conceito central para o estudo da prática científica e técnica; a importância dos estudos etnográficos da ciência e da Teoria Ator-Rede formulada por Bruno Latour (1947- ); o conceito de “ciência pós-acadêmica” formulado pelo físico e epistemólogo da ciência, John Ziman (1925-2005), com o intuito de avaliar as transformações ocorridas na atividade científica nos últimos anos e suas contribuições ao campo dos Estudos Sociais da Ciência; os conceitos principais da Teoria da Sociedade de Risco, tais como formulados por Ulrich Beck (1944 -) e as contribuições de David Harvey (1935 - ) e Anthony Giddens (1938 - ) para essa discussão.

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