Química analítica: a arte de criar

Orelha

Ao longo dos anos observamos as dificuldades naturais do ensino/aprendizagem, a falta de recursos e até a falta de interesse nas oportunidades dos formandos em qualquer nível.
É preciso - em todas as etapas: ensino médio, graduação, pós-graduação, pesquisa nas empresas - buscar aquilo que é básico e fundamental.
Para qualquer país que deseja crescer cientificamente em áreas como a Química, Matemática, Física, Biologia e até as clássicas Engenharias, docentes e discentes devem se engajar, porém, não apenas identificando os fatos, mas criando ações/soluções reais e objetivas, e que sejam executadas. Devemos atingir de forma real o aluno que precisa desenvolver a criatividade para evoluir em sua vida profissional.
Enfatizamos, ainda, o distanciamento entre escola e empresa no estudo da Química. De nada vale ir para a Química avançada, sem saber diferenciar uma bureta de uma pipeta.
Muitas vezes, por excesso de zelo, eliminam-se aulas importantes, como manipular vidros, utilização do olfato, estímulo a fenômenos como cor e alteração de temperatura, tubo de ensaio e suas utilidades, uso de EPI (equipamentos de proteção individual), perigos no laboratório, cuidados nos processos de aquecimento, conhecer reações com oxidação instantâneas (explosivas), produtos tóxicos letais, informar dimensões de letalidade, conhecer as vidrarias, porcelanas, níquel, bronze, ferro, aço e suas resistências ou limites. Este trabalho é feito para você, analista, que está começando. Aproveite!