Psicologia Escolar Crítica e Movimentos Sociais
O livro versa sobre temáticas atuais, que refletem a história de constituição da sociedade brasileira, e de seus movimentos sociais: o estudantil; de pais pela reabertura de escolas durante a Pandemia da COVID-19; de combate à LGBTfobia; contra o racismo/negro/indígena; de enfrentamento à violência armada, e outros.
Nesse contexto, reune trabalhos, pesquisas e debates, na interface da Psicologia Escolar e Educacional e Movimentos Sociais, sob o olhar analítico e crítico de estudiosos de diferentes pontos do Brasil.
Retrata ainda o esforço pela integridade de direitos, assim como o contraditório de uma sociedade desigual que requer muita luta na garantia de direitos básicos e da democracia.
- 1a edição
- Fevereiro/2024
- R$75,00
- Preço de capa
- 978-65-5755-064-9
- ISBN
- 222
- Páginas
- 16 x 23 cm
- Formato
- Português
- Idioma
na livraria virtual
Sumário
Prefácio
Apresentação
Capítulo 1
O Movimento Estudantil no Piauí: apreciações da Psicologia Escolar Crítica e inspirações na Batalha do Jenipapo
Monica de Araújo Damasceno e Fauston Negreiros
Capítulo 2
Movimento escolas abertas: quando as elites reivindicam a educação. Contribuições da Psicologia Escolar e Educacional numa perspectiva crítica
Tatiana Platzer do Amaral e Marilene Proença Rebello de Souza
Capítulo 3
Lutas e Estratégias: movimento social no combate à LGBTfobia na educação em Manaus, Amazonas
Fran Walafe dos Santos Martins e Breno de Oliveira Ferreira
Capítulo 4
Educação das Relações Étnico-Raciais: um ponto de encontro entre a Psicologia Escolar e o Movimento Negro
Thaize de Souza Reis
Capítulo 5
Ocupar, Resistir e Estudar: Psicologia Escolar e luta por moradia no Tocantins em tempos de pandemia
Carmen Hannud C Adsuara e Ladislau Ribeiro do Nascimento
Capítulo 6
Territorialidades Escolares, Movimentos Sociais e Enfrentamento à Violência Armada em Fortaleza: composições de uma pesquisa-inter(in)venção no Grande Bom Jardim
Laisa Forte Cavalcante e João Paulo Pereira Barros
Capítulo 7
Psicologia Escolar e Libertação: Currículo e identidades
Carlos César Barros
Capítulo 8
Acesso e Permanência de Indígenas no Instituto Federal do Piauí (IFPI)
Brisana Índio do Brasil de Macêdo Silva, Déborah Lima de Carvalho e João Paulo Macedo
Capítulo 9
Narrativas de Professores Terena sobre a Alfabetização Bilíngue na Aldeia Bananal em Mato Grosso do Sul, Brasil
Micilene Teodoro Ventura, Léia Teixeira Lacerda e Onilda Sanches Nincao
Capítulo 10
Coletivização de Profissionais da Educação: problematizando a alienação docente e a atuação da psicologia escolar e educacional
Fernanda Fochi Nogueira Insfran, Paulo Afonso do Prado, Renê Vieira Dinelli e Tiago Afonso Sentineli
Autores
Orelha
No contexto atual de nosso país, em que os movimentos sociais têm sido duramente atacados, por pensamentos conservadores e retrógrados na garantia de direitos, torna-se fundamental o fortalecimento de sua legitimidade e devida amplitude social. São movimentos que historicamente foram se consolidando nos âmbitos: trabalhista, ambiental, político, racial, gênero, educacional, entre outros. Não obstante, mais do que nunca, seguem constituindo um cenário fértil para reflexões no campo da Psicologia Escolar e Educacional numa perspectiva crítica.
O livro é composto por 10 capítulos que versam sobre: movimento estudantil; movimento de pais pela reabertura de escolas durante a Pandemia da COVID-19; movimento social no combate à LGBTfobia; movimento negro; movimento por moradia; movimentos sociais e enfrentamento à violência armada; movimento indígena; movimento sindical e a possibilidade de um currículo libertador, inspirado nos movimentos sociais.
São temáticas atuais que refletem a história de constituição da sociedade brasileira, a luta pela garantia de direitos, assim como o contraditório de uma sociedade desigual que ainda requer muita luta na garantia de direitos básicos e da democracia.
Temos a esperança de que este trabalho possa colaborar com a ampliação do debate acerca da Psicologia Escolar e Educacional frente aos movimentos sociais, território histórico-político de ação e investigação, e que ao longo do tempo não esteve entre os prioritários de intervenção por parte de profissionais da psicologia.