O chapéu de Alice
O Chapéu de Alice, uma novela de Sérgio Ribas, percorre os tempos e entretempos de uma vida, a da personagem principal Alice – uma jovem adolescente e estudante de Curitiba ?, tendo como pano de fundo a busca de um sentido, de um destino, de uma ascensão social. Dividido em quatro capítulos, cada um perpassa etapas existenciais muito peculiares, pois em cada uma há sensações e sentimentos que afloram e determinam os passos dessa menina que vive a prospectar as possibilidades de felicidade e triunfo, mas que, em muitas situações, se depara com a tênue fronteira entre a ilusão e o desencanto.
- 1a edição
- Novembro/2019
- R$40,00
- Preço de capa
- 978-85-7670-321-1
- ISBN
- 124
- Páginas
- 14 x 21 cm
- Formato
- Português
- Idioma
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Orelha
O Chapéu de Alice, uma novela de Sérgio Ribas, percorre os tempos e entretempos de uma vida, a da personagem principal Alice – uma jovem adolescente e estudante de Curitiba ?, tendo como pano de fundo a busca de um sentido, de um destino, de uma ascensão social.
Dividido em quatro capítulos, cada um perpassa etapas existenciais muito peculiares, pois em cada uma há sensações e sentimentos que afloram e determinam os passos dessa menina que vive a prospectar as possibilidades de felicidade e triunfo, mas que, em muitas situações, se depara com a tênue fronteira entre a ilusão e o desencanto.
A vida sem compromisso da estudante, rodeada dos sonhos de fabulosa extensão próprios de uma adolescente imersa na corrente onírica, própria (específica, singular) de seu tempo, aos poucos vai cedendo espaço à realidade, aquela que, inevitável e certeira, costuma desviar-nos dos rumos da idealização da vida que tanto ansiamos.
Alice percebe que viver não prescinde de uma correlação dialética com as coisas, com o mundo, com as pessoas e, principalmente, com os próprios desejos e obsessões. E por viver em grupo, começam a surgir as idiossincrasias, as diferenças, os contrapontos, os paradoxos, as disputas, tantas vezes veladas, mas determinantes.
Por isso, nesse trajeto vital, Alice vai contar tanto com o insondável, quanto com a cumplicidade, e, às vezes, com a competição, no cerne de suas relações. No corredor da vida, vão surgindo protagonistas que ajudam a compor a história pessoal e social da personagem, e o caleidoscópio dos dias agitados de Alice.
O chapéu, nessa história, exerce uma espécie de fetiche, símbolo da busca de um certo status que, para a jovem, parecia importante perseguir, pois procurava inserir-se no seleto círculo social, como, por exemplo, o Jockey Clube, reduto de aparências, dentre outros momentos em que podia apresentar-se dentro dos figurinos da escala social, como festas, restaurantes e outros encontros da turma.
Esse seu tempo é o tempo geral e inerente a qualquer ser, é o período de definições e opções em que muitos caminhos se bifurcam, e nesses atalhos, nem sempre é conveniente o caminho que escolhemos, que vai se revelar, mais à frente, o desconsolo do próprio destino.
A obra, ao mesmo tempo em que narra uma história, questiona também o “eu” individual e coletivo, pois contempla as surpresas e a imprevisibilidade, algo que só a roldana dos dias haverá de expor, com suas verdades e seus incômodos.
Ronaldo Cagiano