Introdução à Química Forense
A Química Forense não está apenas vinculada a ocorrências policiais. Embora esta seja a primeira associação que nos vem à mente, ao pensarmos em Química Forense, é preciso saber que a aplicação dos conhecimentos da Química para subsidiar decisões de natureza judicial ocorre em outras esferas, tais como questões trabalhistas (atividades perigosas ou insalubres), questões relativas ao meio ambiente, dentre outras. Assim, o químico forense não tem como prever quais situações especificamente irá encontrar em um determinado dia de trabalho, restringir seus conhecimentos unicamente aos da Química Analítica é também um erro de julgamento.
- 4a edição
- Revisada e Ampliada
- Novembro/2017
- R$68,00
- Preço de capa
- 978-85-7670-279-5
- ISBN
- 160
- Páginas
- 16 x 23 cm
- Formato
- Português
- Idioma
na livraria virtual
Sumário
Prefácio à 4º edição
Introdução
Capítulo 1
Química Forense: natureza e propósitos
Capítulo 2
Química Forense: breve histórico
Capítulo 3
Fundamentos de Criminalística para a Química Forense
Capítulo 4
Fundamentos de Farmacologia e Toxicologia para a Química Forense
Capítulo 5
Química Forense: métodos clássicos e instrumentais
Capítulo 6
A Química Forense na Identificação Humana
Capítulo 7
Química Forense, Incêndios e Explosivos
Capítulo 8
Química Forense e Balística
Capítulo 9
Alguns Experimentos em Química Forense
Capítulo 10
Química Forense em Papel, Tintas, Fibras e Metalografia
Apêndices
Referências
Orelha
Uma vez que o químico forense não tem como prever quais situações especificamente irá encontrar em um determinado dia de trabalho, restringir seus conhecimentos unicamente aos da Química Analítica é certamente um erro de julgamento. Por exemplo, com grande frequência, fluidos de origem biológica são corpos de prova e conhecimentos sólidos em Química Orgânica, incluindo-se os de Bioquímica, são certamente fundamentais. Por outro lado, a fim de, adequadamente, avaliar o acerto ou não da aplicação de determinada técnica a determinado sistema/problema, conhecimentos básicos e atualizados de Físico-Química também são vitais.
Assim, o químico forense precisa ser uma espécie de ‘superquímico’, pois deve possuir não apenas sólidos conhecimentos em todas as subáreas da Química, mas também ter a perspicácia necessária para decidir, em determinado momento, se as análises efetuadas são suficientes para chegar a uma conclusão e, caso contrário, o que ainda precisa ser feito.
É importante lembrarmos que a Química Forense não está apenas vinculada a ocorrências policiais, como assassinatos. Embora esta seja a primeira associação que nos vem à mente, ao pensarmos em Química Forense, é preciso saber que a aplicação dos conhecimentos da Química para subsidiar decisões de natureza judicial ocorre em outras esferas, tais como questões trabalhistas (atividades perigosas ou insalubres), questões relativas ao meio ambiente, dentre outras.
Este pequeno livro introdutório destina-se não apenas aos químicos ou àqueles dedicados à prática de alguma ciência fortemente ligada à atividade pericial/forense, mas a todos os fascinados pela Química e pela Química Forense, em particular.