Instituição, Família e Tutela: os bastidores e a criança
A obra apresenta o espaço transitório do abrigo, não como uma instituição ultrapassada ou punitiva, ao contrário, reforça o fato de que ao mesmo tempo em que este é um espaço de sofrimento, pode ser, também, um lugar de criação de vínculos afetivos significativos e transformadores. O trabalho da autora junto às crianças, o qual ela generosamente divide com o leitor, mostra o encontro e a aliança entre esses jovens “pacientes”, que deixam, por meio de suas comunicações e da escuta apurada da terapeuta, de serem passivos diante de suas histórias, desenvolvendo, assim, a ressignificação das mesmas e tentando se tornarem protagonistas de suas vidas.
- 1a edição
- Junho/2014
- R$40,00
- Preço de capa
- 978-85-7516-686-4
- ISBN
- 116
- Páginas
- 14 x 21 cm
- Formato
- Português
- Idioma
na livraria virtual
Sumário
Prefácio
Apresentação
Palavra da Autora
Capítulo 1
A Repercussão de Uma Visita Familiar
Exemplo de um caso
Capítulo 2
A Transgeracionalidade: a repetição de comportamento de geração em geração
Capítulo 3
Casos Clínicos: atendimento psicológico com crianças
Janaína, sexo feminino, 9 anos
Valter, sexo masculino, 11 anos
Patrícia, sexo feminino, 9 anos
Vanderlei, sexo masculino, 7 anos
Welington, sexo masculino, 8 anos
Camilo, sexo masculino, 4 anos
Marcela, sexo feminino, 10 anos
Keila, sexo feminino, 10 anos e Mario, sexo masculino, 13 anos
Fátima, sexo feminino, 13 anos
César, sexo masculino, 10 anos
Pietro, sexo masculino, 8 anos
Álvaro, sexo masculino, 6 anos
Bárbara, sexo feminino, 5 anos
Joana, sexo feminino, 13 anos
Enrico, sexo masculino, 8 anos
Clarisse, sexo feminino, 2 anos
Sara, sexo feminino, 3 anos
Capítulo 4
Cumprir os Ofícios da Justiça Recebidos pela Instituição
Capítulo 5
Exemplos de Casos que Revelam a Importância das Orientações Pós-adoção
Caso Miriam (2 anos) e Bruno (4 anos)
Capítulo 6
Casos Clínicos: grupo de orientação para familiares de crianças acolhidas na instituição
Caso 1. Cintia, mãe de quatro filhos institucionalizados
Caso 2. Luis, pai de dois filhos acolhidos na instituição
Caso 3. Sandra, mãe de seis filhos acolhidos na instituição
Caso 4. Suzana, mãe de uma criança acolhida na instituição
Caso 5. Mara, mãe de três filhos acolhidos na instituição
Caso 6. Keli, mãe de uma menina de 2 anos e irmã de uma de 7 anos que se encontravam acolhidas na instituição
Capítulo 7
Reflexões do Aspecto Psicológico da Criança em Diferentes Situações na Instituição de Acolhimento
Referências
Orelha
O livro nos convida a repensar vários assuntos, dentre eles: qual o conceito e referencial de família que sustentam as nossas práticas; que tipo de escuta destinamos às crianças; o profundo abismo existente entre aquilo que é legal, inclusive postulado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e as necessidades psicológicas de uma criança em desenvolvimento.
Além disso, a obra apresenta o espaço transitório do abrigo, não como uma instituição ultrapassada ou punitiva, ao contrário, reforça o fato de que ao mesmo tempo em que este é um espaço de sofrimento, pode ser, também, um lugar de criação de vínculos afetivos significativos e transformadores. O trabalho da autora junto às crianças, o qual ela generosamente divide com o leitor, mostra o encontro e a aliança entre esses jovens “pacientes”, que deixam, por meio de suas comunicações e a escuta apuradas da terapeuta, de serem passivos diante de suas histórias, desenvolvendo, assim, a resignificação das mesmas e tentando se tornarem protagonistas de suas vidas.
Este é um livro indicado a todos aqueles que trabalham na área ou que se interessem pelo tema, principalmente psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e, especialmente, promotores e juízes da Vara da Infância e Juventude, pois lança um olhar especial e nos convida a repensar as práticas, sugerindo transformá-las em ações que busquem garantir a legitimação e a valorização das experiências emocionais dessas crianças.