Grupos Escolares na Modernidade Mineira: Triângulo e Alto Paranaíba
A obra reúne, em seus capítulos, estudos que permitem ser compreendidos, somativamente, como história regional. Além de capítulos que têm por objeto a temática regional ou a discussão sobre a modernidade, há aqueles que, reunidos, contemplam o movimento dos grupos escolares nas referidas regiões mineiras, envolvendo os municípios de Uberaba, Ituiutaba, Araxá, Araguari, Patrocínio, Patos de Minas, Uberabinha (atual Uberlândia) e Ibiá.
- 1a edição
- Novembro/2012
- R$44,00
- Preço de capa
- 978-85-7516-618-5
- ISBN
- 352
- Páginas
- 14 x 21 cm
- Formato
- Português
- Idioma
na livraria virtual
Sumário
Prefácio
Apresentação
Capítulo 1
A Escola Primária em Minas Gerais e no Triângulo Mineiro (1891-1930)
José Carlos Souza Araújo e Sauloéber Tarsio de Souza
Capítulo 2
Modernidade, Modernização e Educação: apontamentos sobre a categoria modernidade e possibilidades de crítica
Elizabeth Farias da Silva, Adriane Nopes e Claudia O. Cury Vilela
Capítulo 3
Os Grupos Escolares e a Inspeção Técnica do Ensino em Minas Gerais
Rogéria Moreira Rezende Isobe
Capítulo 4
O Método Intuitivo na Escolarização Republicana: indícios da circulação de conhecimentos teóricos e da realização de práticas relativas ao ensino intuitivo no Grupo Escolar de Uberaba-MG (1908-1918)
Rosângela M. Castro Guimarães e Décio Gatti Júnior
Capítulo 5
Integrar, Instruir e Moralizar: o Grupo Escolar de Villa Platina no cenário da Primeira República, Ituiutaba-MG (1908-1920)
Ana Emília Cordeiro Souto Ferreira e Carlos Henrique de Carvalho
Capítulo 6
Ecos do Progresso: práticas e representações sociais no Grupo Escolar Delfim Moreira (1908-1931) – Araxá-MG
Maria de Lourdes Ribeiro Gaspar e Vera Lúcia Abrão Borges
Capítulo 7
Grupo Escolar Raul Soares: expressão de civilidade (Araguari-MG, 1908)
Sônia Maria dos Santos e Wendell Luiz Pereira
Capítulo 8
O Grupo Escolar Honorato Borges em Patrocínio-MG (1912-1930) e a Modernização do Ensino Público Primário
Geraldo Gonçalves de Lima
Capítulo 9
Formação do Cidadão Republicano: a implantação da Escola Pública em Patos de Minas-MG – Grupo Escolar Marcolino de Barros (1913-1928)
Rosicléia Aparecida Lopes de Faria
Capítulo 10
As Singularidades do Grupo Escolar Júlio Bueno Brandão no Processo de Construção da Modernidade (Uberabinha-MG, 1915-1929)
Luciana Beatriz de Oliveira Bar de Carvalho e Geraldo Inácio Filho
Capítulo 11
Primórdios da Educação Pública em Ibiá-MG: o Grupo Escolar de Ibiá como expressão da política pública educacional (1932 a 1946)
Sirlene Cristina de Souza e Betânia de Oliveira Laterza Ribeiro
Sobre os Autores
Orelha
A obra Grupos Escolares na Modernidade Mineira (Triângulo e Alto Paranaíba) reúne em seus capítulos estudos que permitem ser compreendidos, somativamente, como história regional. Além de capítulos que têm por objeto a temática regional ou a discussão sobre a modernidade, há aqueles que, reunidos, contemplam o movimento dos grupos escolares nas referidas regiões mineiras, envolvendo os municípios de Uberaba, Ituiutaba, Araxá, Araguari, Patrocínio, Patos de Minas, Uberabinha (atual Uberlândia) e Ibiá.
Tais estudos representam esforços vinculados à pós-graduação, instância chave para a afirmação do campo disciplinar da História da Educação no Brasil desde os idos de 1960. Certamente, à pós-graduação, associada à formação de inúmeros grupos de pesquisa, coube parcela significativa para o estímulo aos estudos de caráter local e regional, particularmente a partir dos anos 80.
Um campo disciplinar, entre eles o da História da Educação, está sempre em movimento, seja atualizando-se, redefinindo-se. As temáticas investigadas nesse campo disciplinar são inúmeras, desde as ideias pedagógicas à legislação educacional, da imprensa pedagógica à imprensa de um modo geral, os manuais pedagógicos e didáticos, estudos sobre gênero e raça, dentre outras.
O objeto dessa coletânea são os grupos escolares, uma modalidade de escola primária de caráter graduado e seriado, que se apresentou com uma estrutura administrativa, organizativa, pedagógica e metodológica ímpar em relação às escolas isoladas. Os grupos escolares conviveram legislativamente até a reforma de 1971, a lei 5692.
Se as escolas isoladas – uma modalidade anterior ao período republicano – têm uma duração mais longa do que a dos grupos escolares – uma expressão republicana –, cabe atribuir a estes o seu caráter moderno, ainda que este autofagicamente não tenha se realizado com amplitude, tal como se sonhava no andamento da Primeira República. No aniversário da Independência brasileira, em 1922, o moderno grupo escolar tinha pouco avançado no país, pois apenas somavam 5,5% em relação ao número de escolas isoladas. Ainda se clamava por mais modernidade, também no Triângulo Mineiro.