Ensino Médio: à luz do pensamento de Gramsci
Trata-se de uma proposta que se opõe à tendência atual de tornar o Ensino Médio cada vez mais 'prático' e, para tanto, mais profissionalizante, ainda que alegadamente integrado ao Ensino Médio regular. Corolário importante: a maioria dos adolescentes brasileiros, por razões imediatistas, é forçada a 'escolher' um ensino precocemente profissionalizante, contrariando a razão mais recôndita em sua consciência, isto é, a de se tornarem homens magnânimos e livres.
- 1a edição
- Março/2016
- R$65,00
- Preço de capa
- 978-85-7516-762-5
- ISBN
- 180
- Páginas
- 16 x 23 cm
- Formato
- Português
- Idioma
na livraria virtual
Sumário
Ao Leitor
Prefácio
Antônio Joaquim Severino
Capítulo 01
O Ensino de 2º Grau
Capítulo 02
Para Além da Formação Politécnica
Justificativa
Esclarecimento dos termos e fontes de estudo
A crítica
A proposta
Conclusão
Capítulo 03
Ensino Médio: em busca do princípio pedagógico
Premissa
O Ensino Médio no Brasil
Em busca do princípio pedagógico
Conclusão (em outra linguagem)
Capítulo 04
Ensino Médio: unitário ou multiforme?
Função estratégica do Ensino Médio
O unitário e o multiforme do Ensino Médio
Epílogo
Capítulo 05
Ensino Médio e Educação Profissionalizante
Introdução
Uma realidade da educação profissional
Ensino Médio: unitário ou multiforme?
Em tempo de se contrapor
Entre o canto do rouxinol e da cotovia
Capítulo 06
A Escola de Gramsci: 22 anos depois
A questão ideológico-partidária
A questão linguística
A questão do historicismo e da dialética
A questão da escola unitária do trabalho
Posfácio I. Ensino Médio Muito Abaixo da Média: quem não se integra é excluído, quem se integra é destruído
João Virgílio Tagliavini
Posfácio II. Leitura de um Orientando
Vagno Emygdio Machado Dias
Posfácio III. Ensino Médio: formação geral ou profissional?
Jarbas Mauricio Gomes
Referências
Bibliografia
Orelha
A tese deste livro é a de que, aos adolescentes do Ensino Médio, de 15 a 18 anos, deve ser garantida, no turno e contraturno escolar, formação de cultura geral, nacionalmente unitária, humanista e moderna, de elevada qualidade. Trata-se de uma proposta que se opõe à tendência atual de tornar o Ensino Médio cada vez mais 'prático' e, para tanto, mais profissionalizante, ainda que alegadamente integrado ao Ensino Médio regular. Corolário importante: a maioria dos adolescentes brasileiros, por razões imediatistas, é forçada a 'escolher' um ensino precocemente profissionalizante, contrariando a razão mais recôndita em sua consciência, isto é, a de se tornarem homens magnânimos e livres. Quando a necessidade da família os empurra para algum atalho escolar, cabe ao governo intervir remunerando o trabalho/estudo que eles realizam no Ensino Médio, garantindo-lhes, assim, sem assistencialismos ou subterfúgios didáticos, os anos da essencial indefinição profissional, direito natural dessa fase etária.