Economia Internacional
As relações econômicas entre os países e o conjunto de instituições, normas e acordos que regulam a atividade comercial e financeira entre eles, que são o objeto da Economia Internacional, sempre despertaram o interesse dos economistas e também do público em geral. Mas a globalização financeira, o crescimento do comércio internacional e o crescimento da instabilidade internacional aumentaram ainda mais o interesse pelo estudo da economia internacional.
Este livro, além das questões comumente tratadas nos manuais de economia internacional, como as teorias sobre o comércio internacional, o mercado cambial e o Balanço de Pagamentos, trata também da evolução dos sistemas monetários internacionais, das razões do aumento da instabilidade internacional e de suas crises.
- 1a edição
- Abril/2014
- R$55,00
- Preço de capa
- 978-85-7516-690-1
- ISBN
- 160
- Páginas
- 14 x 21 cm
- Formato
- Português
- Idioma
na livraria virtual
Sumário
Apresentação
Introdução: o objeto da economia internacional
As relações econômicas entre os países e o seu registro contábil
As relações econômicas entre os países e o mercado de câmbio
Controles sobre o balanço de pagamentos, inserção internacional e riqueza
Capítulo 01
As Teorias Sobre o Comércio Internacional
Os mercantilistas
A teoria do equilíbrio automático da balança comercial
A teoria das vantagens comparativas absolutas
A teoria das vantagens comparativas relativas
O modelo Heckscher-Ohlin
Capítulo 02
A Hegemonia Inglesa e o Padrão-Ouro Clássico
Primeira Revolução Industrial e a afirmação da Hegemonia Inglesa
O Padrão-Ouro Clássico
Deflação, Imperialismo, a Grande Guerra e a derrocada do Padrão-Ouro Clássico
Capítulo 03
O Entreguerras e o Padrão-Ouro Modificado
Livre flutuação, hiperinflação e o retorno à conversibilidade
O novo Padrão-Ouro: o Padrão-Ouro modificado
Capítulo 04
A Crise de 1929
A economia americana no pós-guerra: o boom da década de 1920
Modelo simplificado de uma crise financeira
A grande crise de 1929/33
Capítulo 05
O Acordo de Bretton Woods e os Anos Dourados
O capitalismo regulado
O Acordo de Bretton Woods
O padrão de desenvolvimento fordista
A Internacionalização do Capital Produtivo
As políticas “keynesianas”
Capítulo 06
O Capitalismo Desregulado e a Globalização Financeira
A crise do acordo de Bretton Woods
A estagflação
A retomada das “hegemonias” americana e do capital financeiro
Globalização financeira e depressão longa
A crise financeira internacional de 2008: a culpa das políticas liberais
Referências
Sobre os Autores
Orelha
Ao longo dos anos 80, a desregulamentação dos sistemas financeiros das principais economias desenvolvidas foi acompanhada por uma gradual eliminação dos controles sobre fluxos de capitais. Nos anos 90, foi a vez dos países da periferia que, seguindo as recomendações dos EUA e do FMI, procederam a liberalização financeira e cambial como forma de financiar seus duplos déficits.
Esses processos de liberalização e desregulamentação, que possibilitaram a globalização financeira, ao mesmo tempo em que ampliaram a instabilidade e a suscetibilidade do sistema econômico às crises financeiras, ampliaram as dificuldades das autoridades econômicas em conciliar os “equilíbrios” doméstico e externo.
Essas modificações da regulação da economia internacional - num ambiente em que o regime de câmbio dominante passou a ser o flutuante (e que, portanto, as moedas nacionais se converteram em ativo) e que uma moeda nacional (o dólar) funciona como moeda internacional (como divisa) – engendraram condições para a amplificação da instabilidade monetária internacional.
As relações econômicas entre os países e o conjunto de instituições, normas e acordos que regulam a atividade comercial e financeira entre eles, que são o objeto da Economia Internacional, sempre despertaram o interesse dos economistas e também do público em geral. Mas a globalização financeira, o crescimento do comércio internacional e o crescimento da instabilidade internacional aumentaram ainda mais o interesse pelo estudo da economia internacional.
Este livro, além das questões comumente tratadas nos manuais de economia internacional, como as teorias sobre o comércio internacional, o mercado cambial e o Balanço de Pagamentos, trata também da evolução dos sistemas monetários internacionais, das razões do aumento da instabilidade internacional e de suas crises.
A importância da compreensão do funcionamento dos sistemas monetários internacionais é que, o equacionamento da questão do desenvolvimento nacional só pode se dar com uma política adequada de inserção internacional e regulação dos fluxos de capital internacionais, reduzindo a volatilidade cambial e “liberando” então as políticas fiscal e monetária domésticas para buscar o aumento do nível de emprego e o desenvolvimento econômico, tornando possível balizar os objetivos de “equilíbrio” entre mercados interno e externo.