Café e Território: A Cafeicultura no Cerrado Mineiro
No Cerrado Mineiro encontra-se uma das experiências mais bem sucedidas de arranjo produtivo territorial rural do País. Organizado por cafeicultores, por meio de suas associações de produtores, constituíram o Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro (Caccer), hoje Federação dos Cafeicultores do Cerrado, que obteve em 1995 o reconhecimento da denominação de origem do produto e emite a Certificação de Origem Café do Cerrado, atualmente Café da Região do Cerrado Mineiro. Essa experiência, da cafeicultura do Cerrado Mineiro, desperta particular interesse por haver constituído-se na primeira região de origem produtora de café demarcada no Brasil. Como consequência, essa experiência vem chamando a a atenção de estudiosos que, ao apreenderem suas particularidades, visam compreender potencialidades e limites de uma ação coletiva que tomou o território como referência para a construção de uma marca e o estabelecimento de uma estratégia competitiva para alcançar os mais exigentes mercados mundiais.
- 1a edição
- Setembro/2012
- R$63,00
- Preço de capa
- 978-85-7516-598-0
- ISBN
- 246
- Páginas
- 16 x 23 cm
- Formato
- Português
- Idioma
na livraria virtual
Sumário
Prefácio
Introdução
Capítulo 1
Origem e Desenvolvimento da Cafeicultura no Brasil
Introdução
O café pelo mundo: origem e disseminação
A chegada do café no Brasil e sua consolidação no sudeste
A crise dos anos 20-30 da economia cafeeira
A crise dos anos 60 e a política de renovação e revigoramento do café
O cerrado preparado para receber o café
Capítulo 2
O Café na Região do Cerrado Mineiro
Introdução
Evolução da produção da cafeicultura no Cerrado Mineiro
As particularidades das inovações tecnológicas na agricultura
O perfil dos cafeicultores no Cerrado Mineiro
A constituição da estrutura de governança do Café do Cerrado Mineiro
Capítulo 3
O Enfoque Territorial: um referencial teórico de análise
Introdução
O foco no território: contextualização histórica-teórica
Os territórios no Brasil: algumas experiências de territórios induzidos por políticas públicas
Experiências autônomas de arranjos territoriais
Capítulo 4
Representação de Interesses e Construção Territorial na Cafeicultura do Cerrado Mineiro
Introdução
O associativismo na cafeicultura brasileira: a representação por produto e a interprofissionalização
O Caccer e a representação de interesses na articulação territorial
Capítulo 5
Estado, Financiamento, Pesquisa e Assistência Técnica Oficial na Cafeicultura do Cerrado Mineiro
Introdução
Políticas governvamentais para a ocupação recente do cerrado
As políticas governamentais para a cafeicultura do Cerrado Mineiro
O financiamento da cafeicultura do Cerrado Mineiro
A pesquisa pública para a cafeicultura do Cerrado: institutos públicos de pesquisa e as universidades
A assistência técnica e extensão rural oficial
Capítulo 6
A Representação da Cafeicultura do Cerrado Mineiro nos Comitês de Bacias Hidrográficas
Introdução
A Política Nacional de Recursos Hídricos
Os comitês nas terras da cafeicultura do Cerrado Mineiro
Capítulo 7
A Cadeia Produtiva no Território Café do Cerrado Mineiro
Introdução
A cadeia produtiva do café no Cerrado Mineiro
O mercado mundial de café e a produção brasileira
A produção e o mercado externo para o Café da Região Cerrado Mineiro
Capítulo 8
Transformações Produtivas e Diferenciação Social no Território do Café do Cerrado Mineiro
Introdução
A intensificação/modernização da produção cafeeira e as transformações produtivas
Impactos sobre o emprego
Capítulo 9
Certificação de Origem: a busca da singularidade tendo como referência o território
Introdução
A construção da singularidade do produto
A construção de uma marca por meio da Denominação de Origem e o Programa de Certificação Café do Cerrado
As demais certificações disponíveis para os cafeicultores do Cerrado Mineiro
Estado atual da certificação entre os cafeicultores do Cerrado Mineiro
Considerações Finais
Referências
Anexo
Orelha
No Cerrado Mineiro encontra-se uma das experiências mais bem sucedidas de arranjo produtivo territorial rural do País. Organizado por cafeicultores, por meio de suas associações de produtores, constituíram o Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro (Caccer), hoje Federação dos Cafeicultores do Cerrado, que obteve em 1995 o reconhecimento da denominação de origem do produto e emite a Certificação de Origem Café do Cerrado, atualmente Café da Região do Cerrado Mineiro. Desde então, coube ao Caccer, e hoje àquela Federação, atestar a qualidade da produção de seus filiados que atendem às especificações exigidas por aquela certificação. Essa experiência, da cafeicultura do Cerrado Mineiro, desperta particular interesse por haver constituído-se na primeira região de origem produtora de café demarcada no Brasil. Como consequência, essa experiência vem chamando a a atenção de estudiosos que, ao apreenderem suas particularidades, visam compreender potencialidades e limites de uma ação coletiva que tomou o território como referência para a construção de uma marca e o estabelecimento de uma estratégia competitiva para alcançar os mais exigentes mercados mundiais.