Biopolítica, Escola e Resistência: infâncias para a formação de professores - Volume 2
Os livros abordam seis tópicos, a saber: Tempos e espaços no aprender e ensinar; Educação é arte: cinema, rádio e música; Em torno da crise da educação; Infância e resistência; Notas sobre biopolítica, crítica e violência; e Conhecer, pesquisar, pensar. Trata-se de um esforço conjunto para problematizar, em nosso presente, forças que visam controlar e apequenar a Educação e forças que visam liberá-la e experimentá-la sob outros valores e perspectivas, que não os já cristalizados nesse campo.
- 1a edição
- Agosto/2012
- R$60,00
- Preço de capa
- 978-85-7516-603-1
- ISBN
- 288
- Páginas
- 16 x 23 cm
- Formato
- Português
- Idioma
na livraria virtual
Sumário
Apresentação: um projeto feito livro(s)
Carta a Quem Não Sabe Ler
Lúcia Helena Pulino
PARTE 1 – Tempos e Espaços no Aprender e Ensinar
Capítulo 01
Em Torno ao Pensamento como Nomadismo e à Vida como Errância: entre Deleuze, Maffesoli e Rodríguez
Walter Omar Kohan
Capítulo 02
Experiência do Pensamento e Criação no Ensino de Filosofia
Danilo Augusto Santos Melo
Capítulo 03
Aión versus Chrónos na Era da Reprodutibilidade Técnica
Marcelo Alexandre dos Santos
Capítulo 04
Tempos do Aprender
Paula Ramos de Oliveira
PARTE 2 – Educação é Arte: cinema, rádio e música
Capítulo 05
“Tudo Comunica!”: sobre o novo e o velho nas escolas
Maria Jacintha Vargas Netto
Capítulo 06
Princípio Esperança, Trágico e Reencantamento de Mundo: os protagonistas portadores
Denis Domeneghetti Badia
Capítulo 07
Música na Escola: entre utilidade e sentido
Pablo de Vargas Guimarães
Capítulo 08
Arte Resistência à Biopolítica: a experiência de rádio livre do coletivo “Os Aparecidos Políticos”
Alexandre de Albuquerque Mourão
PARTE 3 – Em Torno da Crise da Educação
Capítulo 09
O Novo como Potencial Transformador do Velho, Através do Olhar para a Corporeidade na Educação
Katia de Souza e Almeida Bizzo
Capítulo 10
Prática Educativa: a passagem do nascimento para a natalidade e a ação segundo Hannah Arendt
Erondina Santos de Araújo
Capítulo 11
A Autoridade da Educação e a Recepção das Crianças na Responsabilidade pelo Mundo
Raquel C. S. de Vasconcelos
Capítulo 12
O Esfacelamento do Espaço Público e a Crise da Educação na Modernidade, Segundo Hannah Arendt
Hildemar Luiz Rech
PARTE 4 – Infância e Resistência
Capítulo 13
Colonialismo Cultural e a Formação de Professores para a Educação Infantil
Cândida Beatriz Alves, Marcella Brasil Furtado e Regina Lúcia Sucupira Pedroza
Capítulo 14
A Debilitação dos Sujeitos e a Necessidade de uma Educação Emancipadora: perspectivas de Theodor Adorno
Danielle Regina do Amaral Cardoso
Capítulo 15
O Pensamento Unidimensional e as Concepções de Infância: reflexões sobre possibilidades de resistência
Ivair Fernandes de Amorim
PARTE 5 – Notas Sobre Biopolítica, Crítica e Violência
Capítulo 16
Considerações sobre O Político em Carl Schmitt
Sylvio Gadelha
Capítulo 17
A Educação Sob o Signo do Novo Espírito do Capitalismo: uma análise das formas de captura da Crítica Estética e da Crítica Social
Pablo Severiano Benevides
Capítulo 18
Saúde e Meio Ambiente: a biopolítica ambiental
Paulo Rodrigues dos Santos
Capítulo 19
A Violência e a Moral Moderna
Gisele Gallicchio
PARTE 6 – Conhecer, Pesquisar, Pensar
Capítulo 20
A Questão da Espiritualidade no Conhecimento Moderno
Marcelo Senna Guimarães
Capítulo 21
Fundamentação Epistemológica dos Saberes Sobre a Escola
Siomara Borba
Capítulo 22
Relato de Experiência – Liberdade na Educação: reflexões
Carina Maria Batista Machado, Larissa Barbosa Almeida, Luísa Pereira Nishioka, Pedro Mar Rebello, Telma Regina Lago Costa, Wanessa Kesya Moreira Gonçalves da Silva e Lúcia Helena Pulino
Capítulo 23
Metafísica da Vontade de Poder e Pensamento Calculador: uma leitura do Nietzsche de Heidegger
Homero Luís Alves de Lima
Epílogo
Carta a Ernest
Cesira Elisa de Fávari
Sobre os Autores
Orelha
O presente livro constitui a segunda publicação coletiva das equipes associadas (UERJ, UFC, UNESP e UnB) do Projeto Biopolítica, Escola e Resistência: infâncias para a formação de professores (Procad-CAPES, n. 137/2007). Ele reúne os trabalhos apresentados por professores, bolsistas de graduação, mestrandos e doutorandos dessas quatro equipes, nas III e IV Jornadas do referido Projeto, realizadas, respectivamente, na UNESP de Araraquara (2011) e na UERJ (2012).
O eixo articulador das três linhas de pesquisa do Projeto é a formação dos professores, um dos principais desafios do atual momento da educação no Brasil. A primeira linha (Subjetividade, biopolítica e resistência) estuda, por um lado, a constituição da subjetividade de professores e alunos em meio à governamentalidade neoliberal e à biopolítica que lhe é correlata; por outro, os espaços de resistência que professores e alunos eventualmente podem vir a suscitar, em face da ação desses mecanismos de governo e assujeitamento.
A segunda linha (Escola filosofante), por sua vez, estuda a formação filosófica do professor, sua relação com os saberes escolares e o conhecimento sobre a escola, bem como as contribuições da crítica e criação filosóficas à experiência formativa do professor, na instituição escolar e fora dela. A terceira linha (Infância e educação da infância), enfim, concentra-se em práticas de formação de professores sensíveis à infância; esta tem, aqui, dois sentidos: um, mais literal, ligado à formação dos professores atuantes na educação infantil; outro, que vê na infância uma figura não cronológica, aiónica, concebendo-a como uma intensidade transformadora e criadora da experiência. Os capítulos do livro inscrevem-se em seis tópicos (correspondentes aos três eixos temáticos que articulam o Projeto Procad-CAPES 137/2007), a saber: Tempos e espaços no aprender e ensinar; Educação é arte: cinema, rádio e música; Em torno da crise da educação; Infância e resistência; Notas sobre biopolítica, crítica e violência; e Conhecer, pesquisar, pensar.
Trata-se de um esforço conjunto para problematizar, em nosso presente, forças que visam controlar e apequenar a educação e forças que visam liberá-la e experimentá-la sob outros valores e perspectivas, que não os já cristalizados nesse campo.