Agroindústria Canavieira: estratégias competitivas e modernização
No contexto do agronegócio brasileiro, não há dúvida de que o complexo agroindustrial canavieiro ocupa posição de destaque, em quaisquer das dimensões que se queira considerá-lo: ocupação de mão de obra, exportação, participação no PIB etc. Sua importância é inegável, tanto em termos históricos como atuais, já que ele fornece o açúcar, um componente fundamental de nosso regime alimentar, e o álcool, um derivado que tem possibilitado diminuir nossa dependência em relação a recursos não renováveis.
- 2a edição
- Revisada
- Setembro/2015
- R$65,00
- Preço de capa
- 978-85-7670-256-6
- ISBN
- 216
- Páginas
- 16 x 23 cm
- Formato
- Português
- Idioma
na livraria virtual
Sumário
Prefácio
Introdução
Capítulo 1
Teoria Microeconômica e suas Relações com a Organização Industrial e Institucional
Introdução
O crescimento e as estratégias da firma segundo a organização industrial e a teoria neoclássica
A organização industrial e as estratégias competitivas
A abordagem da Nova Economia Institucional (NEI)
Ambiente institucional
Campo organizacional – uma abordagem alternativa para o estudo da dinâmica competitiva
Campo organizacional e complexo agroindustrial: inter-relações e aplicações
Considerações teóricas sobre o papel do Estado nas políticas setoriais
Considerações finais
Capítulo 2
Formação, Evolução e Dinâmica do Complexo Agroindustrial Canavieiro Paulista: diversidade tecnológica, organizacional e competitiva
Introdução
Os primórdios da produção açucareira no Brasil e a intervenção estatal
Expansão da produção de açúcar e álcool, reestruturação do setor sucroalcooleiro e modernização tecnológica – a primeira fase da expansão da região Centro-Sul
A intervenção estatal pré-IAA
A intervenção por intermédio do IAA
O auge da intervenção estatal no setor – a criação do programa nacional do álcool (Pro-álcool)
Considerações sobre o estado e o desenvolvimento do complexo canavieiro no século XX
Capítulo 3
A Década de 1990: a desregulamentação, a explicitação da debilidade estrutural e o surgimento da diversidade de interesses no complexo agroindustrial canavieiro
Introdução
Mudanças no regime de intervenção estatal nos anos 90 e alterações nas formas de representação de interesses
Emergência da autogestão setorial e da nova dinâmica dos mercados de açúcar e álcool na década de 1990
Impactos regionais da desregulamentação
Perspectivas e desafios do complexo canavieiro ao final dos anos 90 e início do século XXI
Considerações finais
Capítulo 4
Novas Formas de Organização Setorial e Estratégias Competitivas
Introdução
A fase pós-desregulamentação: aparecimento de novas estratégias competitivas e a fragmentação do complexo agroindustrial em campos organizacionais
Descrição do universo, metodologia de pesquisa e de coleta de dados
Nova dinâmica concorrencial e a fragmentação do complexo em campos organizacionais
Comparação e análise da nova dinâmica estratégica
Considerações finais
Capítulo 5
Conclusões
Desafios setoriais para o sécu lo XXI
Agenda de pesquisa
Referências
Orelha
No contexto do agronegócio brasileiro, não há dúvida de que o complexo agroindustrial canavieiro ocupa posição de destaque, em quaisquer das dimensões que se queira considerá-lo: ocupação de mão de obra, exportação, participação no PIB etc. Sua importância é inegável, tanto em termos históricos como atuais, já que ele fornece o açúcar, um componente fundamental de nosso regime alimentar, e o álcool, um derivado que tem possibilitado diminuir nossa dependência em relação a recursos não renováveis.
Não há dúvida também de que se trata de uma das cadeias produtivas que mais sofreram mudanças no período recente, já que foi marcada pela intervenção estatal durante quase setenta anos. Tal conjuntura tem obrigado os agentes públicos e privados a buscarem novos arranjos institucionais e novas conformações da estrutura produtiva canavieira, ambos indispensáveis para o processo de sua adaptação às novas exigências sociais e ambientais, seja no âmbito interno à economia e sociedade brasileiras, seja em termos mundiais, ou no que se refere à produção/oferta, assim como à demanda/consumo de bens e serviços.
Este livro une-se aos esforços de pesquisadores que vêm buscando contribuir para a compreensão de como esse processo tem ocorrido no interior do complexo, na principal região produtora do país, para o que traça um panorama da trajetória histórica da indústria da cana-de-açúcar, destaca sua situação atual e especula sobre suas perspectivas futuras.
Prof. Dr. Pedro Ramos
Instituto de Economia da Unicamp