A Condição Humana: uma reflexão sobre a ontologia fenomenológica sartriana
Marilda Martins Fayad
O itinerário da filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre (1905-1980) é marcado por duas fases distintas: antes e depois da Segunda Guerra Mundial. Isso, porém, não desviou Sartre da questão original de suas pesquisas: Como se pode definir o "ser" do homem?
Na primeira fase dos trabalhos, o filósofo afirmou que o homem é um ser livre. Marcado pela influência da fenomenologia ontológica de Husserl e Heidegger, Sartre desenvolveu teses que abordaram a consciência humana e, por conseguinte, a condição humana na Terra. Ancoradas na abertura para o futuro e na temporalidade consciente, suas teses divergiram das teses freudianas e substituíram o conceito de inconsciente pelo de má-fé.
Na segunda fase, em meados de 1946, Sartre, influenciado pelo marxismo, concentrou o seu olhar sobre os acontecimentos sociais e históricos. Tendo vivido e participado dos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, o filósofo concluiu que existem situações que não podem ser vencidas senão por uma coletividade.
A Condição Humana, um livro introdutório do pensamento de Sartre, oferece leitura crítica e enriquecedora. Nele, a autora desenvolve os principais conceitos da femenologia ontológica do existencialismo. O agir, o valor, a consciência, a má-fé, são conceitos elaborados em sentido progressivo levando o leitor a considerar a importância da literatura para Sartre em relação à consciência e à ação na historicidade. Esta importância será verificada, no livro, com fragmentos de duas peças teatrais, Morts sans sépulture e Les mains salles.
Ao circular nos meandros do desenvolvimento da teoria existencialista sartreana e nos exemplos analisados das peças teatrais, o leitor é levado a experimentar porque Sartre utilizou a literatura para colocar a filosofia a serviço dos homens ordinários e comuns. Os temas, tortura e política permitirão verificar, na prática, a validade e a vitalidade dos conceitos existencialistas sartrianos.
Na primeira fase dos trabalhos, o filósofo afirmou que o homem é um ser livre. Marcado pela influência da fenomenologia ontológica de Husserl e Heidegger, Sartre desenvolveu teses que abordaram a consciência humana e, por conseguinte, a condição humana na Terra. Ancoradas na abertura para o futuro e na temporalidade consciente, suas teses divergiram das teses freudianas e substituíram o conceito de inconsciente pelo de má-fé.
Na segunda fase, em meados de 1946, Sartre, influenciado pelo marxismo, concentrou o seu olhar sobre os acontecimentos sociais e históricos. Tendo vivido e participado dos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, o filósofo concluiu que existem situações que não podem ser vencidas senão por uma coletividade.
A Condição Humana, um livro introdutório do pensamento de Sartre, oferece leitura crítica e enriquecedora. Nele, a autora desenvolve os principais conceitos da femenologia ontológica do existencialismo. O agir, o valor, a consciência, a má-fé, são conceitos elaborados em sentido progressivo levando o leitor a considerar a importância da literatura para Sartre em relação à consciência e à ação na historicidade. Esta importância será verificada, no livro, com fragmentos de duas peças teatrais, Morts sans sépulture e Les mains salles.
Ao circular nos meandros do desenvolvimento da teoria existencialista sartreana e nos exemplos analisados das peças teatrais, o leitor é levado a experimentar porque Sartre utilizou a literatura para colocar a filosofia a serviço dos homens ordinários e comuns. Os temas, tortura e política permitirão verificar, na prática, a validade e a vitalidade dos conceitos existencialistas sartrianos.
- 1a edição
- Abril/2010
- R$30,00
- Preço de capa
- 978-85-7516-387-0
- ISBN
- 114
- Páginas
- 140 x 210 mm
- Formato
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Sumário
ApresentaçãoIntrodução
Parte 1. Entre o Ser e o Nada
O agir em Freud segundo Daniel Lagache
Conceitos filosóficos na filosofia existencial sartriana
A consciência que existe
O repouso transcendental
O homem valor
Meus motivos
Conceitos filosóficos na filosofia existencial sartriana
A consciência que existe
O repouso transcendental
O homem valor
Meus motivos